terça-feira, 10 de janeiro de 2017

auto ajuda

eu jamais fecho uma porta. meu medo de não conseguir sair, quando necessário, ou de que as pessoas não consigam entrar, quando gostaríamos, é infinitamente maior do que o de ser roubado. prefiro ficar de prontidão, ao aguardo da visita ou da vontade de sair por aí, a chavear tudo e passar o dia angustiado, emimesmado, na perspectiva raulseixiana. e sempre haverá um mate, um café, uma cervejinha e um banho quente, ou frio, uma cama acolhedora e uma música certeira pra esses e essas viajantes que habitam este e outros mundos.

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